sábado, 26 de fevereiro de 2011
A REBELDIA DA RECORD
As gravações já correm a todo vapor. Com uma frente bem adiantada, talvez prevendo a agenda apertada dos seis protagonistas, a TV Record provavelmente vai estrear sua versão de "Rebelde" em 29 de março, às 19h15. O lançamento da novela também marca a inauguração do segundo horário de teledramaturgia da emissora. Algo que deve ser comemorado, já que possui uma infraestrutura quase cinematográfica produzindo apenas uma novela.
Sophia Abrahão, Chay Sued, Lua Blanco, Michael Borges, Arthur Aguiar, Melanie Fronckowiack ganharam a responsabilidade de interpretar os integrantes da banda formada em colégio interno para rebentos endinheirados. A história adaptada pela novelista Margareth Boury, fruto da parceria entre Record e a mexicana Televisa, tem uma missão dura pela frente: agradar o público juvenil brasileiro que já conhece a trama e viveu em tempos passados a "rebeldemania" euforicamente.
A novela surgiu originalmente na Argentina, com o nome de "Rebelde Way", em 2002. Sua criadora é Cris Morena, a mesma que realizou "Chiquititas", versão portenha e brazuca do SBT, e "Floricenta", que aqui virou "Floribella" na Band. Na terra de Evita Perón, a história durou duas temporadas, mas foi o suficiente para lançar os quatro integrantes da Erreway, grupo musical da trama, para um grande sucesso fora das telinhas. Formada por Luisana Lopilato, Camila Bordonaba, Felipe Colombo e Benjamín Rojas, a banda vendeu aproximadamente 10 milhões de discos nos 25 países em que a trama foi exibida. A Erreway se dissolveu em 2007.
Em 2004, Pedro Damián, que também foi produtor executivo de sucessos como "Carrossel", comprou os direitos do enredo passado no Elite Way School. "Rebelde" foi ao ar pela Televisa, no México, e chegou aqui pelas mãos de Silvio Santos em 2005. A banda RBD, composta por Anahí, Alfonso Herrera, Dulce María, Christopher Uckermann, Maite Perroni e Christian Chávez conquistou locais onde a Erreway não chegou, como Estados Unidos e Brasil. Embora as três temporadas da novela tenham sido exibidas em menos países que o original argentino (23 ao todo), o RBD vendeu cerca de 50 milhões de cópias por onde passou, cantando em espanhol, português e inglês. O grupo se separou em 2008.
Além da terra do Chaves, a criação de Cris Morena também foi produzida em Portugal, no Chile e na Índia. O SBT chegou a iniciar o projeto por aqui em 2003, mas não seguiu adiante. Porém o maior êxito até hoje foi a versão mexicana. Agora a Record está com tudo pronto para que a versão brasileira de "Rebelde" conquiste sucesso semelhante. As comparações serão inevitáveis, porque todos os integrantes do RBD voltam ao país para divulgar seus trabalhos solos. O único que não voltou foi Alfonso Herrera, que não seguiu como cantor e continua fazendo novelas na Televisa. Mas está presente nas tardes do SBT na inédita "Camaleões", que protagoniza ao lado de Belinda. Todos eles tem um carinho especial pelos fãs brasileiros, que são o público recorde em DVDs ao vivo (500 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios em Brasília-DF). A emissora da Barra Funda está tentando trazer os seis integrantes para, aproveitando a estréia do seu remake, reunir os seis cantores, mas encontra dificuldades por causa de Dulce María, que trocou de emissora em seu país.
Curiosidade: tanto no México como na Argentina, seus protagonistas já tinham trabalhado juntos em novelas anteriores, "Clase 406" e "Chiquititas", respectivamente.
Os jovens atores brasileiros vão ter muito trabalho para conquistar o público. Para isso estão se preparando, com muitas aulas de canto, interpretação, além da escolha do repertório. A Record não quer nenhuma versão das canções mexicanas. Além disso, para atrair a audiência, a emissora planeja sorteios para os telespectadores. Para os rebeldemaníacos fica a saudade do RBD e das histórias de Mía, Miguel, Roberta, Diego, Lupita e Giovanni... Os eternos rebeldes!
Dê uma olhadinha nas aberturas das versões argentina e mexicana, além de um sucesso de suas respectivas bandas.
Agradecimentos: 325rita, TaynaTeen31, errewaybrasil, PortalQuaseAnjos, TV Record.
Abertura da segunda temporada de "Rebelde Way", com a banda Erreway cantando Tiempo
Erreway canta Para Cosas Buenas
Abertura da primeira temporada de "Rebelde", com o tema cantado pelo RBD
Aún Hay Algo, gravado no show do RBD no Maracanã
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
SS 50 ANOS - UMA NOTA, ZEZINHO
Silvio Santos se notabilizou como apresentador de Game Show quando o termo ainda nem era tão usado. Foram vários ao longo dos seus 50 anos de carreira. Um dos que merecem destaque sem dúvida é o "Qual é a Música".
O quadro estreou em 1976, pouco depois do animador sair da TV Globo, pela TV Tupi. Era baseado no americano "Name That Tune", com algumas diferenças. Aqui a disputa era realizada entre celebridades, que buscavam alcançar 25 vitórias consecutivas. A atração agradou de cara, e também servia para promover os sorteios de prêmios para os fregueses "rigorosamente em dia" do carnê do Baú.
Quem acompanhou o "Qual é a Música" não se esquece das provas: "Jogo dos Versos", "Vitrine Musical", "Sabatina Musical", "Corrida Musical", "Toca o Sino", "Segredo Musical", "Relógio Musical", "Não Erre a Letra", "Vitrola Musical" e o "Leilão das Notas Musicais". No "Jogo dos Versos", os participantes tinham que completar uma canção interpretada pelo trio Ary Sanches, Djalma e Vera Lúcia. O grande desafio era a prova final: adivinhar uma canção com uma charada e, no máximo, sete notas ao piano do Maestro Zezinho, que substituiu Osmar Milani. A resposta era dublada por modelos com os rostos devidamente pintados com alegres desenhos e muita purpurina. Pablo e Virgínia ficaram famosos pelas interpretações.
Muito do sucesso do quadro também se deve a animação de Silvio, que o conduzia de uma maneira muito descontraída, produzindo momentos inesquecíveis.
A atração teve duas fases: de 1976 a 1991, onde o grande campeão foi Ronnie Von, que conquistou as 25 vitórias, a coroa e a viagem internacional; e de 2000 a 2008, quando a disputa era travada por times masculino e feminino que variavam seus integrantes a cada semana. "Qual é a Música" deixou saudades no público. É uma importante passagem da trajetória de Silvio Santos na televisão brasileira.
E não percam, vem aí mais posts da série SS 50 ANOS, "aguarrrrrdemmmmmmmmmm".
Agradecimentos: hkuniochi, BAUDATV, AndreiaM30, 9desetembro, 7desetembro, 8desetembro, desertfox1935, SBT.
Chamada do "Qual é a Música"
Ronnie Von e Maria Alcina na primeira fase do quadro, ainda no Teatro Manoel de Nóbrega
Vitrola Musical
Relógio Musical
Qual é a música, Pablo?
Silvio Santos de Bermuda
Silvio Santos assiste Xuxa
Qual é a música, Virgínia?
Leilão de notas musicais
Name That Tune, que inspirou o "Qual é a Música". Detalhe: o Lombardi gringo anuncia como prêmio para o concorrente, se ele vencer, uma viagem para o Rio de Janeiro!
sábado, 12 de fevereiro de 2011
UMA GRIFE INESQUECÍVEL
Como profissional da notícia, tenho verdadeira paixão pelo bom jornalismo. Portanto, como amante de televisão, me deleito pelo bom telejornalismo. Nesta semana me lembrei de um produto que certamente ficou na história da informação eletrônica do Brasil, pela sua competência, profissionalismo e ousadia: o "Jornal da Manchete".
Adolpho Bloch, segundo sua viúva D. Anna Bentes Bloch, não queria ter uma emissora de televisão, mas quando quis, convencido por seus sobrinhos, em especial Pedro Jack Kapeller, Bloch fez o que pôde para a emissora ser qualificada. Uma de suas exigências foi que o jornalismo fosse a grande estrela da nova emissora, já que nascia da revista Manchete, importante semanário nacional. Assim, em 1983, o "Jornal da Manchete" estreou no dia seguinte à inauguração da emissora: 6 de junho.
No início, o noticiário tinha incríveis três horas de duração! Nenhuma emissora dedicava tanto espaço para o telejornalismo. Seu maior e principal concorrente, o "Jornal Nacional" da TV Globo, durava no máximo 30 minutos. Posteriormente, esse tempo foi distribuido ao longo da programação. Foi aí que surgiram o "Edição da Tarde" e o "Jornal da Manchete - Segunda Edição". Mesmo assim, os três telejornais tinham o maior tempo de grade dentre todos os seus concorrentes nacionais: uma hora de pura informação para cada um, com qualidade e credibilidade.
Grandes nomes do jornalismo brasileiro passaram por ali como Márcia Peltier, Eliakim Araújo, Leila Cordeiro, Florestan Fernandes Jr, Augusto Xavier, e como comentaristas Alexandre Garcia e Carlos Chagas, além de vários outros. O destaque da linha editorial eram as coberturas política e econômica.
Outros detalhes que marcaram o produto foram os cenários (foi o primeiro a usar uma redação ao fundo) e a trilha de abertura, Video Game, composta pelo conjunto Roupa Nova, o mesmo que criou o tema de abertura da programação da TV Manchete.
"Jornal da Manchete" ficou no ar até 8 de maio de 1999, quando foi substituido pelo "Primeira Edição", o primeiro noticiário do canal na fase transitória para a RedeTV! Esse informativo inclusive absorveu tudo do antigo telejornal da extinta emissora, até os apresentadores. A valorização que hoje existe ao jornalismo em muito deve ser creditado a esse grande trabalho que marcou época na TV Brasileira. Uma verdadeira grife jornalística.
Aberturas do Jornal da Manchete
Eliakim Araújo e Leila Cordeiro na bancada
Márcia Peltier apresenta o Jornal da Manchete
Claudia Barthel revezou a apresentação do jornal com Augusto Xavier, na sua fase final
Adolpho Bloch, segundo sua viúva D. Anna Bentes Bloch, não queria ter uma emissora de televisão, mas quando quis, convencido por seus sobrinhos, em especial Pedro Jack Kapeller, Bloch fez o que pôde para a emissora ser qualificada. Uma de suas exigências foi que o jornalismo fosse a grande estrela da nova emissora, já que nascia da revista Manchete, importante semanário nacional. Assim, em 1983, o "Jornal da Manchete" estreou no dia seguinte à inauguração da emissora: 6 de junho.
No início, o noticiário tinha incríveis três horas de duração! Nenhuma emissora dedicava tanto espaço para o telejornalismo. Seu maior e principal concorrente, o "Jornal Nacional" da TV Globo, durava no máximo 30 minutos. Posteriormente, esse tempo foi distribuido ao longo da programação. Foi aí que surgiram o "Edição da Tarde" e o "Jornal da Manchete - Segunda Edição". Mesmo assim, os três telejornais tinham o maior tempo de grade dentre todos os seus concorrentes nacionais: uma hora de pura informação para cada um, com qualidade e credibilidade.
Grandes nomes do jornalismo brasileiro passaram por ali como Márcia Peltier, Eliakim Araújo, Leila Cordeiro, Florestan Fernandes Jr, Augusto Xavier, e como comentaristas Alexandre Garcia e Carlos Chagas, além de vários outros. O destaque da linha editorial eram as coberturas política e econômica.
Outros detalhes que marcaram o produto foram os cenários (foi o primeiro a usar uma redação ao fundo) e a trilha de abertura, Video Game, composta pelo conjunto Roupa Nova, o mesmo que criou o tema de abertura da programação da TV Manchete.
"Jornal da Manchete" ficou no ar até 8 de maio de 1999, quando foi substituido pelo "Primeira Edição", o primeiro noticiário do canal na fase transitória para a RedeTV! Esse informativo inclusive absorveu tudo do antigo telejornal da extinta emissora, até os apresentadores. A valorização que hoje existe ao jornalismo em muito deve ser creditado a esse grande trabalho que marcou época na TV Brasileira. Uma verdadeira grife jornalística.
Assista alguns vídeos e comprove como muitas "inovações" que vemos em alguns jornais, já existiam no "Jornal da Manchete".
Agradecimentos: redemanchete.net, andreluisdeamorim, hpereira2004, carlosYOU, sfl662006
Aberturas do Jornal da Manchete
Eliakim Araújo e Leila Cordeiro na bancada
Márcia Peltier apresenta o Jornal da Manchete
Claudia Barthel revezou a apresentação do jornal com Augusto Xavier, na sua fase final
sábado, 5 de fevereiro de 2011
CLIPES MAIS QUE FANTÁSTICOS
O Fantástico foi a primeira revista eletrônica da televisão brasileira, antes mesmo que o formato ganhasse essa denominação. O dominical da TV Globo estreou em 1973, às 20h, logo após o "Programa Silvio Santos". A atração reunia tudo: jornalismo, reportagens, humor, shows e musicais. Na parte musical, o programa inovou, ao trazer para a TV brasileira a linguagem do video clip... no padrão Globo de qualidade, é verdade.
Tá certo que a emissora dos Marinho não inventou o clip nas telinhas brasucas. Eles já existiam desde 1950, quando foram gravados em película para tapar buracos na inaugural programação da TV Tupi de São Paulo. Mas foi no "Show da Vida" que eles se popularizaram. Quem estava estourado nas paradas tinha o direito de ter seu sucesso transformado em clip para a atração, inclusive artistas contratados de outras emissoras. Naquela época, as gravadoras não bancavam essas produções.
Um dos clipes mais marcantes foi da música Gita, gravada por Raul Seixas. Ele marca um avanço para a época: o uso do Chroma Key, técnica em que uma cor (azul ou verde)num fundo infinito é substituída eletronicamente por qualquer imagem.
Com a evolução que a gravação em vídeo de grandes sucessos ganhou, após Michael Jackson produzir Thriller, o "Fantástico" não podia ficar para trás e reformulou a linguagem de seus clipes. Muitos artistas lançados nos anos 1980 cantaram no dominical. Além de produzir clipes, o programa também lançava em primeira mão os novos singles internacionais de cantores como o Rei do Pop e Madonna.
A partir da década de 1990, com o investimento das gravadoras no produto e a chegada da MTV, os clipes do "Fantástico" foram saindo de cena aos poucos. Em compensação ficaram essas pérolas de uma época que não volta mais. Assista alguns deles, são fantásticos!
Agradecimentos: baudoraul, pugaman77, nandodance, calulinho, marcinpore, TV Globo.
Gita - Raul Seixas 1974
América do Sul - Ney Matogrosso 1975
Sandra Rosa Madalena - Sidney Magal 1978
Mais uma de Amor (Geme, Geme) - Blitz 1982
Serrinha - Clara Nunes 1982
Amante Profissional - Herva Doce 1985
Companheiro - Dominó (criado por Gugu Liberato, do SBT) 1985
Vou de Táxi - Angélica (na época apresentadora da TV Manchete) 1988
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
PERDIDÃO COM FAUSTÃO
Internet é uma ferramenta que fala com diversas gerações, mas principalmente jovens. Quando falamos já nos anos 80, estamos tratando de assundo que estão completando 30 anos e que essa garotada sabe pouco, como por exemplo o programa "Perdidos na Noite".
Essa atração foi a primeira comandada por Fausto Silva, o Faustão, em três emissoras diferentes. O então repórter de campo fazia grande sucesso com o "Balancê", programa de rádio que conadava com Osmar Santos.
Em 1984, o jornalista Goulart de Andrade visita a rádio e conhece aquele escrachado apresentador. Convida ele e sua equipe para ter um quadro dentro de seu programa na TV Gazeta de São Paulo. Fausto, os humoristas Tatá e Escova e a produtora Lucimara Parisi embarcam nessa aventura e em março do mesmo ano, "Perdidos na Noite" estréia aos sábados.
Logo o programa de auditório ganhou destaque e se emancipou do programa de Goulart. Ainda em 1984, "Perdidos" passa a ser transmitido pela TV Record, onde fica até 1986, quando se muda para a TV Bandeirantes, e passa a ser conhecido em todo o Brasil.
Assim como Chacrinha, Fausto mostrava a equipe técnica do programa. Mais do que isso, interagia com ela. Seu jeito irreverente conquistou o público, que se manifestava da mesma maneira. Era comum ver faixas no auditório que diziam: "Faustão, sai da frente! Quero ver o programa!!!"
Desde os tempos da Record, o programa era gravado no Teatro Záccaro, e gerava alguns prejuízos para o maestro prorpietário do local. Muitas bandas de rock dos anos 80 nasceram ali e batiam ponto no programa, e segundo entrevista de Záccaro à Sônia Abrão, a platéia extravazava de todas as formas imagináveis, como quebrando as cadeiras do teatro, por exemplo.
"Perdidos na Noite" chegou ao fim em 1989 quando Fausto foi para a TV Globo comandar o "Domingão do Faustão". Curiosidade: naquela época poucos apresentadores tinham direito a ter seus nomes nos títulos dos programas globais. Até então somente Chacrinha, Chico Anysio e Xuxa tiveram esse presente. O sucesso do apresentador na época garantiu tal regalia.
Os fãs do programa sentem saudades, especialmente do estilo do Faustão, que dizem era muito mais solto e mais divertido. Você confere agora se essa justificativa é verdadeira ou não!
Agradecimentos: O Globo, videoantigo, 7desetembro, AndreaM30, KID25ANOS, rodrigobmlua.
TV ano 50 - Perdidos na Noite
Gugu e Faustão no Perdidos na Noite - TV Record
Perdidos na Noite - TV Bandeirantes
Uma das primeira apresentações do Kid Abelha
Paralamas do Sucesso no Perdidos na Noite - 1986
Essa atração foi a primeira comandada por Fausto Silva, o Faustão, em três emissoras diferentes. O então repórter de campo fazia grande sucesso com o "Balancê", programa de rádio que conadava com Osmar Santos.
Em 1984, o jornalista Goulart de Andrade visita a rádio e conhece aquele escrachado apresentador. Convida ele e sua equipe para ter um quadro dentro de seu programa na TV Gazeta de São Paulo. Fausto, os humoristas Tatá e Escova e a produtora Lucimara Parisi embarcam nessa aventura e em março do mesmo ano, "Perdidos na Noite" estréia aos sábados.
Logo o programa de auditório ganhou destaque e se emancipou do programa de Goulart. Ainda em 1984, "Perdidos" passa a ser transmitido pela TV Record, onde fica até 1986, quando se muda para a TV Bandeirantes, e passa a ser conhecido em todo o Brasil.
Assim como Chacrinha, Fausto mostrava a equipe técnica do programa. Mais do que isso, interagia com ela. Seu jeito irreverente conquistou o público, que se manifestava da mesma maneira. Era comum ver faixas no auditório que diziam: "Faustão, sai da frente! Quero ver o programa!!!"
Desde os tempos da Record, o programa era gravado no Teatro Záccaro, e gerava alguns prejuízos para o maestro prorpietário do local. Muitas bandas de rock dos anos 80 nasceram ali e batiam ponto no programa, e segundo entrevista de Záccaro à Sônia Abrão, a platéia extravazava de todas as formas imagináveis, como quebrando as cadeiras do teatro, por exemplo.
"Perdidos na Noite" chegou ao fim em 1989 quando Fausto foi para a TV Globo comandar o "Domingão do Faustão". Curiosidade: naquela época poucos apresentadores tinham direito a ter seus nomes nos títulos dos programas globais. Até então somente Chacrinha, Chico Anysio e Xuxa tiveram esse presente. O sucesso do apresentador na época garantiu tal regalia.
Os fãs do programa sentem saudades, especialmente do estilo do Faustão, que dizem era muito mais solto e mais divertido. Você confere agora se essa justificativa é verdadeira ou não!
Agradecimentos: O Globo, videoantigo, 7desetembro, AndreaM30, KID25ANOS, rodrigobmlua.
TV ano 50 - Perdidos na Noite
Gugu e Faustão no Perdidos na Noite - TV Record
Perdidos na Noite - TV Bandeirantes
Uma das primeira apresentações do Kid Abelha
Paralamas do Sucesso no Perdidos na Noite - 1986
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